Tendo acumulado experiência em casos de recuperação judicial, a Crispim Advocacia inicia um projeto de early turnaround, buscando caminhos para ajudar empreendedores a encontrar saídas extrajudiciais para uma situação de crise financeira. Empreender no Brasil, com a falta de incentivos e altas cargas tributárias, é um ato coragem que foi muito afetado com a pandemia do novo coronavírus que nos assola há quase dois anos. Os impactos econômicos foram significativos em vários negócios, especialmente nos que dependem da circulação de público e viveram momentos de muita incerteza com os lockdowns determinados pelas autoridades.
Linhas de crédito e resiliência empreendedora
O fato é que a pandemia do novo coronavírus coincidiu com o término do MBA em gestão de negócios que o advogado líder da Crispim Advocacia, Sérgio Crispim, fez na Fundação Dom Cabral. O curso voltado para a administração apresentou um panorama interessante que é a análise criteriosa da situação das empresas e atuação no momento em que a crise ainda não está instalada para buscar caminhos de evitar o pior, ou seja, o conceito de early turnaround.
Sérgio concluiu o curso com a ideia de montar um projeto em que pudesse usar o expertise acumulado no campo jurídico, lidando com falências e recuperação judicial, a um trabalho preventivo em que aos primeiros sinais de crise fosse possível tomar iniciativas cabíveis para que a empresa possa recuperar seu fôlego e, eventualmente, entrar nos eixos para prosperar.
Nessa entrevista concedida à jornalista Jordana Ayres, do O Hoje News, Sérgio fala das possibilidades de auxílio financeiro aos empresários e empreendedores. Segundo o advogado, a atuação nesses casos, é buscar na contabilidade a solução de gestão e pistas de como enquadrar a empresa na busca por crédito. “Temos encontrado linhas com menos de 1% ao mês com carência excelente de 1 ano para buscar o pagamento das parcelas”, diz, alertando que essa é uma opção melhor do que buscar crédito em banco, que apenas passará para frente a dívida com aplicação de juros.
O advogado alerta que para ter acesso a essas linhas, no entanto, é preciso que a empresa esteja fora dos cadastros de inadimplência e tenha um histórico de boa pagadora. Além disso, convém manter a resiliência brasileira, a verve empreendedora e trabalhar com foco no cliente, sugere o advogado.
Quer saber mais sobre como podemos contribuir com nossos conhecimentos jurídicos para o early turnaround? Vamos conversar!